08 dezembro, 2007

O 'Passo'

Coloquei em prática a atividade de música, referente a Histórias da Música Popular Brasileira, com os alunos da 4ª série,turma 43, turno tarde. Iniciamos a atividade no dia 26 de novembro, segunda-feira, e concluímos no dia 30 do mesmo mês, sexta-feira. Foram 4 dias de prática, sendo que no dia 27, terça-feira, demos uma pausa, pois tínhamos uma atividade de avaliação de outra disciplina para desenvolver. A primeira etapa da prática foi dedicada a leitura e interpretação, da história do compositor Assis Valente, cuja escolha foi baseada a partir de sua composição, a canção Boas Festas, que coincidentemente é a mesma que os alunos irão cantar na apresentação de final de ano na escola. Após o trabalho de interpretação, apresentei a canção Boas Festas e fizemos debate sobre músicas que são interpretadas de formas variadas e também por intérpretes diferentes. No dia seguinte iniciamos o 'Passo', método de Educação Musical criado pelo professor Lucas Ciavatta e desenvolvido pela professora da interdisciplina de música, do PEAD, Cristina Bertoni dos Santos, na aula presencial. A base do trabalho do 'Passo' é a pulsação, um ritmo que podemos observar em nosso corpo. A partir daí, começamos a produzir sons com palmas, pés e sons vocálicos. Para finalizar esta prática, relacionamos os recursos do método 'Passo', com a canção Boas Festas. Primeiro identificamos na canção a pulsação, depois associamos essa pulsação com o movimento corporal e também com os sons emitidos através das palmas e pés. Essa atividade não tem apenas uma finalidade, ela tráz inúmeras possibilidades, não apenas para o ritmo e os sons, mas para a rítmica com um todo e para uma real aproximação com o universo sonoro. Através dessa prática podemos elaborar outras atividades criando outras formas de explorar sons, ritmos, enfim o universo sonoro que muitas vezes passa despercebidos pela nossa audição, mas que pode ser detectado através de outros órgãos do sentido. E cabe a nós educadores desenvolver o desejo do educando para descobrir esse universo.


 

02 dezembro, 2007

Fazendo Arte

No dia 12 de novembro levei meus alunos a 6ª Bienal do Mercosul, foi uma visita muito significativa, pois por intermédio do mediador os alunos, e eu, aprendemos muito sobre determinadas obras e seus respectivos artistas. Como já havia feito o roteiro do MARGS e do Santander Cultural, o roteiro do Cais do Porto foi mais tranqüilo, pois já havia percebido nos demais roteiros que as obras dessa Bienal transcendem o campo da visualidade, ou seja, nem tudo que vemos têm o significado que pensamos. É como o Projeto Pedagógico da 6ª Bienal enfatiza"...a obra de arte como catalizadora de pensamento crítico", e também"...que uma obra de arte, sobre tudo contemporânea, representa um potencial de comunicação entre o artista e o público. Ao focalizar-nos nesta intençaõ de comunicação, o encontro com uma obra de arte pode converter-se em um processo mais rico, mais dermocrático e mais sugestivo para o desenvolvimento do pensamento de cada pessoa". No primeiro momento, da visitação, os alunos ficaram sem entender nada, porém conforme o mediador explicava eu percebia o brilho nos olhos deles, brilho de curiosidade, brilho de querer saber mais. Então eles começaram a se soltar, fazendo perguntas, como se fossem entendidos no assunto. Fiquei muito orgulhosa, pela postura durante a visita, inclusive o mediador ficou impressionado com o comportamento e a forma como eles interagiam, hora com perguntas, hora com observações criticas, como se fossem profissionais. Após a visitação conversamos sobre as obras e o que eles pensavam sobre o significado de cada obra, a partir da compreenção deles relacionadas com as explicaçções dos mediadores. Foi muito importante esse momento de troca de idéias, pois os alunos tiveram oportunidade de vivênciar diferentes interpretações, as suas e de seus colegas. Acredito que essa experiência, visitação, proporcionou uma transformação no modo de pensar dos alunos, principalmente no que diz respeito a obras de arte. Os alunos fizeram um trabalho muito bonito, a partir da obra de arte da artista Magdalena Atria, que utiliza massinha de modelar, para moldar grandes pinturas. A proposta era que cada um fizesse sua obra livre, porém usando o mesmo material, massinha de modelar. O resultado foi surpreendente! Vejam:

27 novembro, 2007

Me conta uma história

No dia 19 de novembro tivemos um encontro maravilhoso, um momento para contarmos histórias. A principio todos ficaram intimidados, com essa nova experiência, pois estamos habituados a contar histórias para nossos alunos; infelizmente nem todos, e o fato de nos colocar diante de uma platéia crítica, nos deixa um tanto inseguros. Porém os resultados foram surpreendentes, mesmo aqueles grupos que não tiveram tempo para ensaiar, tiveram uma atuação fantástica, eu particularmente nem piscava no momento que as histórias eram narradas por minhas colegas. Em 2002, quando eu ainda estava fazendo o magistério, eu li na revista Família Cristã, uma afirmação de uma especialista em Literatura Infantil e também contadora profissional de histórias, que "...contar histórias faz bem para gente grande, é uma oportunidade para que os adultos resgatem emoções de sua infância, liberando um pouco do estresse e das pressões da vida moderna". Concordo plenamente com essa afirmação, pois no momento das narrativas temos a impressão que penetramos na história, em fim, em outro mundo. Já, o contador da história entra no nosso interior(crianças e adultos), levando-nos um presente mágico e abençoado. A aprendizagem que tive desse momento é de que os adultos que são incapazes de contar histórias são aqueles que temem entrar em contato com sentimentos abafados na infância ou que não querem perder sua imagem de autoridade. Parabéns a todos meus colegas pela apresentação prazeroza, com certeza eles tiveram uma bela infância, recheadas de "Era uma vez...." Esta foto é do meu grupo, minha afilhada esta´narrando e eu sou o papagaio. Algumas fotos dos outros grupos: Mais uma vez, PARABÉNS COLEGAS!!!

Aprendendo a aprender

O bloco de literatura infanto juvenil, sobre poesias, foi um intermediário para uma nova aprendizagem. Nunca dei muita importância para a poesia, sempre trabalhei com textos diversificados, porém, a poesia recebia o menor destaque, ela recebia uma brechinha bem insignificante na leitura; interpretação e produção textual. Assim como a Fanny Abramovich destaca no capítulo 5 do livro "Literatura infantil: gostosuras e bobices", tem pessoas que acham que a poesia tem que ser moralista; falar de costumes edificantes; tem que ser pequenininha; bobinha; que deve tratar de temas patrióticos; cívicos e outros tantos "tem que" e "deve que". Eu achava que as poesias tinham que ter rima; melodia; tinham que transmitir uma mensagem, enfim vários critério que tornavam essa produção textual uma atividade "chata", muito formal. O gosto pela poesia se deu a partir do momento em que comecei fazer pesquisas sobre poesias e compartilha-las com meus alunos, então fui percebendo o quando essa forma de linguagem exerce um facínio sobre a grande maioria deles. E a partir desse entusiasmo começamos a criar poesias, o mais gostoso é que a iniciativa partiu deles, sairam poesias maravilhosas, vejam só alguns trabalhos que os alunos fizeram: Essa produção maravilhosa que uma aluna criou, ainda teve como complemento um desenho, vejam só: Olhem só que linda essa poesia sobre Porto Alegre: Tem uma frase que a professora Suyan disse que pra mim foi de grande importância "Fazer poesia é poetizar". Com essa frase ela quiz dizer que uma poesia não precisa, necessariamente, ter rimas; seqüência de estrofe e versos; nem mesmo um ritmo(foi o que eu entendi), é simplesmente brincar com as palavras. Como disse, o poeta José Paulo Paes, em um poema: Poesia É brincar com as palavras Como se brinca Com bola, papagaio, pião

18 novembro, 2007

Relato de Experiência

No Blog "Relato de Experiência" selecionei o relato de Mafalda Canarin da Silva e Elisabete Regis, sobre o Projeto de Alfabetização de adultos: Do lápis ao computador, que teve início em 07/06/2005. Endereço do projeto: http://geocities.yahoo.com.br/ntecriciuma/index.htm O motivo pelo qual fiz esta escolha foi o grande interesse que sempre tive pela alfabetização de jovens e adultos, porém ao analizar o projeto percebi que esse trabalho vai muito mais além do que ensinar a ler, escrever e fazer contas. Esse projeto surgiu de uma conscientização do NTE(Núcleo de Tecnologia Educacional) e do CEJA(Centro de Educação de Jovens e Adultos) de que, ser cidadão no século XXI exige outros conhecimentos entre eles saber lidar com situações problemas do cotidiano. Este projeto piloto se desenvolveu no Núcleo de Tecnologia Educacional de Criciúma/SC e teve a duração de dois meses. O NTE propôs uma parceria com o CEJA, para trabalhar com alunos alfabetizados, por meio de um projeto piloto. A clientela para este projeto são os estudantes do Curso de Alfabetização para adultos do CEJA. Em parceria com a profª Tânia, colaboradora deste projeto e professora do CEJA, foram feitas vária sugestões aos alunos participantes, como por exemplo, fazer página pessoal em html, escolher um site que fosse de comum acordo entre todos, fazer chat só de palavras, etc. Os trabalhos realizados pelos alunos foram registrados e publicados na web. Mafalda C. da Silva e Elisabete Regis relatam que este foi um projeto muito aldacioso e que foi preciso muita coragem para enfrentá-lo, mas estão colhendo os primeiros frutos.

16 novembro, 2007

visita a Bienal

A visita a Bienal, no dia 11 de novembro, com o roteiro do MARGS e Santander Cultural, foi maravilhoso, pois foi uma visita que nos proporcionou umagrande aquisição de conhecimentos. E como foi importante, para nós leigos, a orientação do mediador, sem ele algumas obras não teriam nenhum fundamento. Foi muito bom compartilhar desse momento cultural com os colegas, tutores e professores. Nesta foto aparece a tutora Rosaura, um grande ser humano, que sempre esteve pronta para me auxiliar no que fosse preciso, além dela estão duas colegas, a Maria Inês e Andréia que foram muito importante no início da minha caminhada no PEAD, ao lado do professor Bento, de artes visuais, está a Marion, uma colega muito querida. Espero que tenhamos outros momentos como este, onde possamos aprender com prazer.

13 novembro, 2007

Cinderela

Dia 18 de outubro fui com meus alunos ao teatro Novo-DC, assistir a peça Cinderela. Apesar de ser uma releitura da tradicional Cinderela, a história encantou meus alunos, o que para mim foi uma grande satisfação, pois nesse mundo de tantas informações e novidades, saber que as crianças ainda se encantam com a magia dos contos de fadas é um grande incentivo para nós educadores. Aproveitando esse momento cultural, o projeto da interdisciplina de Teatro e a atividade de narrativa da interdisciplina de Literatura, elaborei um trabalho de produção textual, atividade em que cada aluno deveria confeccionar um livrinho com a sua releitura da história Cinderela. Ficou muito lindo o trabalho e eu não podia deixar de fazer esse registro com fotos, mostrando o orgulho deles pelo trabalho realizado (não foi possível fotografar todos).

26 outubro, 2007

Segunda etapa- Técnica das fotos

Neste dia os alunos estavam eufóricos, pois aguardavam ansiosos pela segunda etapa do exercício de preparação para a dramatização. Formei três grupos de seis alunos e um de cinco, organizamos a sala; platéia e palco. Definimos os lugares para cada grupo ensaiar e o tempo que teriam para o mesmo. Facilitou muito o meu trabalho o fato da escola disponibilizar duas salas vazias e melhor ainda, ao lado da minha. 1ª representação: Cada grupo teria que fazer uma representação de uma foto de família, a princípio a única exigência era que no momento da foto eles deveriam ficar imóveis como se fosse realmente uma foto. 2ª representação: Cada grupo deveria representar um evento qualquer, a maioria dos grupos escolheram aniversário, sendo que as escolhas não deveriam ser divulgadas para os outros grupos. Após a representação de cada grupo eu fazia alguns questionamentos à platéia, como por exemplo, o papel que cada um estava representando e por último, o que a foto representava. Só neste momento é que os componentes da foto participavam dos questionamentos, respondendo se as respostas estavam corretas ou não. Fiquei muito satisfeita com o retorno desse trabalho, pois me surpreendi com alguns alunos que durante as minhas aulas faziam questão de não chamar atenção e no entanto durante esse trabalho tiveram uma atuação fantástica, tenho certeza que isso vai refletir na aprendizagem deles, pois se sentirão mais seguros e capazes.

21 outubro, 2007

Primeira etapa do planejamento de teatro

Selecionei alguns exercícios, a partir da aula presencial, e realizei com meus alunos de 4ª série. Não foi necessário fazer muitas adaptações, pois a faixa etária e as condições de trabalho que dispunha, estavam de acordo com a experimentação. No primeiro dia, três de outubro, planejei uma aula com as atividades cuja formação dos alunos foi em círculo, começamos com a "dinâmica dos nomes", o "zipt; zapt; cabum; tóin; óin; óin", a dinâmica de caminhar ocupando os espaços da sala e por último o "robô". A princípio eu tinha planejado duas atividades a mais que essas, porém o sucesso do zipt zapt foi tão grande que os alunos pediram para repetir, então não deu tempo de realizar as outras neste dia. Antes de iniciar as atividades expliquei para os alunos que as atividades que iríamos colocar em prática era uma preparação para um posterior trabalho de teatro e que iriam passar por outras etapas. Foi muito gratificante realizar este trabalho, apesar da agitação inicial dos alunos diante do desconhecido, pois através das dinâmicas ficou mais explícito o quanto alguns alunos têm dificuldade de trabalhar com o corpo e mente ao mesmo tempo, principalmente na atividade do zipt zapt,pois é necessário ter um raciocínio rápido para não se confundir com o que fazer e falar. Neste dia não foi possível registrar o trabalho com fotos ou filmes.

20 outubro, 2007

Festa dos calouros

Oi pessoal, gostaria de socializar algumas fotos que tirei na festa dos calouros. A propósito a festa estava ótima, porém foi uma pena que muitos não puderam compartilhar desse momento de confraternização, mas oportunidades não faltarão. Na segunda foto sou eu e minha afilhada Káthia, uma grande
parceira nessa caminhada de aprendizagens.

27 setembro, 2007

10 mandamentos contra o stress!!!

1- Nasça cansado e viva para descansar; 2-Ame a sua cama como a si mesmo; 3- Se ver alguém descançando, ajude-0; 4- Descanse de dia para poder dormir a noite; 5- O trabalho é sagrado, não toque; 6- Tudo aquilo que puder fazer amanhã, não faça hoje; 7- trabalhe o menos possível. O que tiver que fazer, que faça outra pessoa; 8- Calma, nunca ninguém morreu por descançar; 9- Quando sentir o desejo de trabalhar, sente-se e espere que ele passe; 10 -Se o trabalho é saúde, que trabalhe os doentes.

20 agosto, 2007

ENFIM!!

Enfim as férias estão chegando! É tempo de recarregar as baterias para voltarmos com muita energia. Porém antes vou fazer um desabafo: Ki isstress o dia da avaliação do Seminário Integrador! Tenho muita dificuldade em fazer dissertação, me dá um bloqueio que leva pelo menos 15 minutos, a partir daí já consigo me acalmar e produzir algo. Carácas, esses 15 minutos parecem uma eternidade, nesse meio tempo acontece de tudo(que tiram minha atenção)- O telefone da Ilsa toca, é uma mensagem de um colega nos desejando boa sorte. Pelo amor de Deus preciso me concentrar!! -A rejane pede mais um rascunho(o que ela tanto escreve??)- Vou dar mais uma espiadinha no inventário, não tem mistério, agora eu vou conseguir!- A porta se abre e entra a Rosaura!-O que tanto elas falam??- Alguém pede mais um rasculho(se eu conseguisse ler os pensamentos!!). Ufa, finalmente reina a paz, agora vai!! Tic tac,tic tac, consegui!! Agora é só passar a limpo-Minha afilhada, Kathia, já terminou, também ela fala pelos cotovelos, deve ter muito o que escrever, sorte dela. Sei que para a maioria a avaliação foi barbada,pois os tópicos abordados eram os mesmos do inventário, porém eu sempre fico muito tensa, principalmente quando preciso fazer uma dissertação. Vou lembrar disso quando aplicar avaliação aos meus alunos!!

07 agosto, 2007

PARA RELAXAR

OI PESSOAL PASSEI AQUI PARA DEIXAR UMA MENSAGEM PARA VOCÊS, QUANDO TIVER UM TEMPINHO VOLTO COM NOVIDADES, ESTOU MUITO OCUPADA!! KILOUKURA!!

27 junho, 2007

MENSAGEM PARA OS COLEGAS

PARÓDIA DA EDUCAÇÃO

No primeiro dia, o Sistema criou a escola para que todos tivessem o mesmo pensamento sobre o presente, o passado e o futuro.

No segundo dia, o Sistema criou o orçamento global e destinou uma pequena fatia para a educação, sem levar em conta a importância deste setor.

No terceiro dia, o Sistema criou a centralização escolar, afastando totalmente o perigo da criação dos órgãos de representação e participação.

No quarto dia, o Sistema criou a televisão, a revista em quadrinhos, à música estrangeira, pornochanchada, para completar a educação.

No quinto dia, o Sistema criou os instrumentos pedagógicos de motivação para sustentar os estudantes na escola: a merenda escolar, a nota, a estrutura rígida, os jogos.

No sexto dia, o Sistema criou o professor, e disse: “Façamos o professor à nossa imagem e semelhança, que ele domine os alunos, que ele viva correndo de uma escola para a outra para poder sobreviver, que ele não procure se organizar, que ele viva só e com medo”.

No sétimo dia, O Sistema descansou e viu que tudo estava MUITO BOM.

(autor desconhecido)

CAMINHADA DO SEGUNDO SEMESTRE

E aí galera, que pessão!! Pessoal, estou me referindo aos comentários que recebi, mas tudo bem eu realmente estava deixando de lado o meu bloguinho. Gostaria de compartilhar com vocês a minha caminhada, neste segundo semestre, estou conseguindo fazer as atividades em dia, apesar da “banda estreita”, porém o fórum é um espaço que pouco uso, pois acho complicado dar seqüência aos assuntos abordados. Quando iniciei o primeiro semestre me apresentei como “analfabeta da máquina” hoje me considero uma silábica alfabética, pois já aprendia a usar várias ferramentas, que antes para mim eram uns “monstrinhos”. Estou adorando essa oportunidade de descobertas e aprendizagens.
" O sucesso não ocorre por acaso
Deus nos da´o dom.
O mundo nos oferece a oportunidade
E assim, acontece o sucesso
( Valmor Vieira)

20 junho, 2007

Hello! Estou voltando!

Me aguardem logo postarei novidades!

01 abril, 2007

ÁRVORES DE AMIGOS

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos. Talves cada folha de uma árvore caracterize um deles. Desejo a você , folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade... Hoje e sempre...simplesmente porque: Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não nos deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente que duas almas não se encontram por acaso. MUITO OBRIGADA POR TUA PRESENÇA! Desejo a todos um ótimo retorno, e muita sorte nessa nova caminhada, bjus!

14 janeiro, 2007

ECS - 9

ECS atividade 9/ GRUPO A Universidade Federal do Rio Grande do SulPedagogia a Distância Anos Iniciais do Ensino Fundamental Disciplina: Escola, Cultura e Sociedade - Pólo de Alvorada Profª: Vera Corazza Atividade: ECS- atividade 9 versão inicial. Leitura da semana: Marx e Engels (Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983). Grupo: A ? Sistema de ensino e divisão do trabalho (pág.15 a 26) Alunas:Adriana Fraga Soares Aline Bittencourt da Silva Alexandra Stell Machado Ana Cláudia Silveira Del Monego Leonor Guszman Moraes Lidiane Dias Tubino Ligia Maria Bastos Steilein Sandra Bartikoski da Rocha Solange Molina Sentinger Sueli Fonseca dos Santos PRIMEIRA APRESENTAÇÃO PARA DISCUSSÃO Para iniciarmos nossa caminhada falando sobre Marx e Engels é necessário que coloquemos alguns pontos sobre eles. Embora tenha tido uma vivência literária e política, nunca escreveram junta qualquer obra que tratasse sobre ensino e educação. Esses temas aparecem separadamente, mesmo assim não se pode levantar qualquer menção a um sistema pedagógico e educativo elaborado e completo. Cabe também salientar que nenhum nem outro políticos pragmáticos realistas.Suas afirmações sobre educação nos servem como norte para analisarmos as situações críticas sobre o capitalismo, sistema esse que serve de marco muito distinto, dando uma visão contrária á uma sociedade sem classes, na qual todos os cidadãos sejam iguais. A falta de atenção ás necessidades da educação nos primeiros anos do capitalismo e que infelizmente se arrastam até hoje, unida as condições de trabalho da população operária, no trabalho infantil e feminino. Ainda hoje, acredita-se que a única e transformar a sociedade são através da educação. Somente a educação pode libertar o indivíduo da opressão e assim desenvolver a razão.A divisão do trabalho substancial ao processo de implantação do modelo capitalista é o eixo sobre o qual articulam-se as colocações de Marx e Engels, em torno do tema da educação e ensino, discutindo a divisão do trabalho manufatureiro ou industrial.Além dos temas por eles anteriormente também está em decadência o ensino estatal.As relações entre diferentes nações dependem do estágio de desenvolvimento das forças produtivas, da divisão do trabalho e das relações internas de cada uma delas, ou seja, princípio universalmente reconhecido, portanto a divisão do trabalho obriga em primeiro lugar a separação entre o trabalho industrial e comercial e o trabalho agrícola, traz em conseqüência, entre a cidade e o campo e a oposição dos seus interesses e, devido a isso se assiste ao desenvolvimento de diversas subdivisões entre indivíduos que operam em trabalhos determinados.A divisão do trabalho só surge efetivamente a partir do momento em que se opera uma divisão entre trabalho serial e intelectual, igualmente, a partir deste instante ela se encontra em condições de emancipar do mundo e de passar é formação de teoria? Pura, da teologia, da filosofia da moral, etc. Isso acontece quando as forças das relações sociais entram em conflito com as forças produtivas existentes. Sendo assim, cabe ao estado moral e a consciência ter uma prontidão em relação às contradições entre os pontos apresentados, é através da divisão do trabalho que se vê, efetivamente, a atividade intelectual e material. Com a divisão do trabalho, que desenvolve todas essas contradições que estabelecem a divisão do trabalho na família e sobre a divisão da sociedade em famílias isoladas, ocasionando assim a distribuição do trabalho e seus produtos de forma desigual, iniciando-se a partir daí a propriedade, que tem como princípio a mulher e os filhos propriedades do homem. Com certeza, essa escravatura familiar é apenas o inicio da primeira propriedade, de resto, a divisão do trabalho e propriedade privada são expressões idênticas, na primeira temos a atividade propriamente dita e na segunda o produto desta atividade.A divisão do trabalho trabalha com interesses diferentes: os interesses dos indivíduos ou da família singular e o interesse coletivo dos indivíduos que se relacionam entre si, não existem apenas universalmente, mas existem da dependência recíproca dos indivíduos entre os quais é partilhado o trabalho. Sendo assim, conclui-se que desde que os homens vivem em sociedade natural é verificada a diferença entre interesse particular e interesse comum, ou seja, quando a atividade é dividida de forma natural e não mais voluntariamente, a ação do homem transforma-se para ele em um poder estranho que o opõe e subjuga, portanto, ele é dominado pela ação e não mais o contrário. O efeito dessa ação impõe ao homem uma esfera de atividade exclusiva, da qual não pode mais sair, começa aí, a imposição de suas profissões, que passam a ser o meio de sua subsistência; A sociedade comunista apresenta uma forma diferente de aperfeiçoamento, podendo o indivíduo aperfeiçoar-se no campo que melhor lhe aprouver, não sendo obrigado, assim, a ter uma única atividade, é a sociedade que regula a produção geral e lhe possibilita que cada dia possa fazer uma atividade diferente, sem ter que fazer exclusivamente aquilo que lhe foi imposto.O poder social, ou a força produtiva, que dá vida à cooperação dos indivíduos, a qual é condicionada à divisão do trabalho, não se apresenta conforme diz o nome, pois essa cooperação, não é voluntária e natural, mas como um poder estranho, situado dentro do próprio indivíduo, e qual ele não tem poder sobre ela e nem sabe porque se apresenta e, que apresenta muitos estágios de desenvolvimento, sendo ela que dirige o lado para o qual a humanidade deve direciona-se. Essa alienação, só pode ser interrompida se for transformada num poder insuportável, onde o indivíduo de rebelará contra ela, por ser contrário à propriedade privada, e que se encontre contrário ao mundo de riqueza e de cultura sem existência real. Porém, o desenvolvimento das forças produtivas, traz uma condição prática previamente que apenas levará o homem à pobreza e a penúria, que o fará retomar a condição anterior. Somente através do desenvolvimento universal das forças produtivas que será possível estabelecer um intercâmbio universal entre os indivíduos, sendo assim poderá surgir mundialmente o fenômeno da massa privada de propriedade, tornando cada país concorrente universal, fazendo com que cada homem viva definitivamente a história mundial, em vez de ficarem vivendo exclusivamente uma esfera local.A força do trabalho é, portanto, a atividade vital do operário. Essa forma com que o operário mantém sua subsistência, vendendo seu trabalho a um terceiro é unicamente o que lhe permite viver. Trabalha para viver, para ele próprio, portanto, o trabalho lhe é um sacrifício, não um prazer, tornando assim, o produto de sua atividade uma mercadoria, pois o que produz não é para ele próprio. A única coisa que produz para si é o salário para sobreviver. Ele sobrevive, não vive, para ele a vida começa quando interrompe sua atividade, quando vai para casa, poder descansar. Sabe-se, que nem sempre o trabalho foi assalariado, uma mercadoria. O escravo, por exemplo, não vendia sua força de trabalho, mas era vendido com sua força de trabalho, ele era a mercadoria. O escravo trabalhava, produzia e quem lucrava com seu trabalho era o dono, não ele. Analisando as colocações feitas, pode-se dizer que a mão de obra livre vende a si próprio, por pedaços, aos grandes exploradores da terra, da fábrica, enfim, aos capitalistas, doando muitas horas de deu dia para suas fábricas, lavouras... O operário livre não pertence na realidade a um único dono, mas ao dono que puder pagar mais por seu trabalho, que de certa forma é escravo. È escravo, porque se torna uma marionete na mão do capitalista, que quando acha que ele não serve mais, o manda embora sem o menor pudor. Mas infelizmente ele faz parte, como escravo, dessa estrutura capitalista e burguesa.Assim como na cooperação, na manufatura, a coletividade de trabalhadores é uma forma de existência do capital, uma força produtiva que vem da combinação dos trabalhadores. Porém, enquanto a força produtiva deixava intacto o modo de trabalho individual, a manufatura transforma o trabalhador, mutilando-o, tornando-o um simples objeto da oficina do capitalista. Os pensamentos intelectuais e espirituais do operário não são considerados.Enquanto o trabalho cooperativo não mexe na estrutura do indivíduo, a manufatura apodera-se de sua força individual, tornando-o um indivíduo simplesmente instintivo, produtivo. O trabalhador da manufatura, incapacitado, só consegue produzir sua atividade produtiva para o capitalista. Na verdade, embora inconscientemente, ele é marcado com o nome de seu proprietário, seu dono, o capitalista.Na manufatura, acontece o empobrecimento do trabalhador e o enriquecimento do capitalista, por isso a manufatura prospera mais que o operário, tornando-o incapaz de exercitar-se intelectualmente, passa a ser uma criatura estúpida, ignorante, sendo reduzido ao pobre que trabalha, ou seja, a grande massa popular.Tomando isso como base Smith, propõe o ensino popular como a única forma de tornar o trabalhador um indivíduo pensante, capaz de transformar sua realidade. No entanto, G. Garnier contrapõe dizendo que a instrução popular contraria as leis da divisão do trabalho, e adotá-la, seria mudar todo o sistema social. Valeria a pena? Manteria-se a divisão do trabalho? Para Marx, dividir o homem é executá-lo, assassiná-lo...Sendo assim, a subdivisão do trabalho é o assassinato de um povo.A manufatura não exige esforço mental do trabalhador, somente físico, tratando-se de algo que causa muito aborrecimento, passando ele também a ser uma simples máquina, que não pode parar nunca vigiar a máquina. Se não se derem por conta disso, serão facilmente engolidos pelo emburrecimento, restando-lhes somente esperar o seu fim. Mesmo assim, os operários perceberam isso, e, não só desenvolveram sua inteligência como aguçaram o sentimento de revolta e liberdade em relação a todo esse bitolamento. O sentimento de revolta e liberdade é o único sentimento que pode fazer com que o indivíduo saia da situação em que se encontra.A Rússia tinha vantagem em ralação as grandes potências, pois apresentava duas instituições fortes para seus habitantes, o serviço militar obrigatório e a instrução elementar para todos. Mesmo que tivesse dificuldades em mantê-las, no papel, ao menos, existia, pois assim poderia ser apresentada a países que tivessem o mesmo tipo de população. Alguns capitalistas queixavam-se inclusive, que não podiam mais nem se aproveitar de operários que fossem mais desprovidos de conhecimentos escolares, e que os mesmos eram mais desenvolvidos intelectualmente.Pensamos que já melhorou muito, mas ainda existe essa dominação da burguesia sobre a classe operária e, o único jeito de mudar a situação, ainda é através da educação popular, que poderá transformar o homem em cidadão pensante e senhor de seu destino. Sendo assim, perguntamos: Que influência exercemos, nós educadores, sobre nossos alunos, levando em consideração a realidade em que vivem? Em sala de aula, sabemos valorizar os saberes que nossos alunos trazem de casa, ou simplesmente nem os consideramos, fazendo com que sejam apenas mais uns objetos presentes na sala? A condição humana que nosso aluno traz para sala de aula faz com que ele tenha condições de desenvolver-se igualitariamente? A escola pública tem condições de formar cidadãos pensantes e senhores de seus destinos? Será que o governo, realmente tem interesse em formar cidadãos pensantes e transformadores? O que aconteceria em nosso país, se toda sua população fosse realmente escolarizada e autônoma em relação a seus pensamentos?

ECS - 4

UNIVERSIDA FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PEDAGOGIA A DISTÂNCIA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA: ESCOLA CULTURA E SOCIEDADE PROFª : VERA CORAZZA ECS - 4 Visitando os blogs dos colegas, percebi que todos tiveram e ainda têm algumas dificuldades, porém dá para notar o crescimento a cada trabalho realizado. Aprendi muito com meus colegas, que assim como eu são vitoriosos. A princípio eu quase enloqueci, com tantas informações ao mesmo tempo e também com ambientes virtuais diversificados. Aos poucos fui me acostumando e percebi que as postagens em ambientes diferentes tinha um propósito, que era o de explorar novas ferramentas a fim de ampliar os conhecimentos.

ECS - 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PEDAGOGIA A DISTÂNCIA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA: ESCOLA CULTIURA E SOCIEDADE PÓLO: ALVORADA PROFª VERA CORAZZA ECS - 2 VISITANDO SÍTIOS E BLOGS Após as visitas aos sítios e blogs percebi o quanto é importante estar incluído digitalmente. Compreendi que a internet é um recurso importante na construção do conhecimento. Visitei vários sítios e blogs, porém um em particular chamou-me a atenção é o http://quemfaz.blogspot.com/2005/12/incluso-digital.html - e achei muito interessante o projeto de inclução. Os conteúdos da internat são de interesses variados, ensino, aprendizagem amplo. Ao mesmo tempo que passa a informação útil sobre o mundo e suas relações. Valeu essa viagem ao mundo digital!

Atividade - 1 (versão 2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PEDAGOGIA A DISTÂNCIA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA: ESCOLA,CULTURA E SOCIEDADE PÓLO: ALVORADA PROFª : VERA CORAZZA ALUNA: SUELI FONSECA DOS SANTOS ATIVIDADE: 1 Meu nome é Sueli, tenho 39 anos. Moro em Porto Alegre com meu marido, filho,mãe e irmãos. Trabalho 40 horas na escola Dr. Ferreira de Abreu, no bairro sarandi. No turno da manhã, com uma 4ª série e no turno da tarde com uma 1ª série. Faz três anos que leciono, decidi me tornar professora no final do ano de 1999, justamente na transição de um ano para o outro. Lembro que na época meu filho estava com 11 anos e a preocupação com o seu futuro era grande. Então, como todo mundo faz nessa época, comecei a fazer um balanço de minha vida e cheguei a conclução que do jeito que estava não dava para continuar. Pois eu era uma costureira, que além de ganhar pouco, não tinha estabilidade e estava com um sério problema de coluna, coisa comum na profissão de costureira. Então, resolvi que iria fazer o magistério e exercer a profissão que sempre tive vontade. Não foi fácil, pois não conseguia vaga à noite e então resolvi que faria o curso a tarde e trabalharia meio turno. Porém meus planos não deram certo, pois não conseguia emprego e além do filho para sustentar, o curso que eu fazia era pago. Mas eu não desisti e sempre tive o apoio da minha família, das colegas de curso e das professoras. Tornei-me professora porque acredito que posso fazer a diferença, tenho a chance de deixar uma sementinha por onde passar, acredito que não exista o impossível. Já passei por situações desesperadoras...e quem ainda não pasou? Logo que iniciei minha profissão foi muito difícil, a teoria é linda, mas colocá-la em prática é outra coisa!! Mas eu sou uma pessoa persistente e decidida,e acima de tudo faço o meu trabalho com amor. "NENHUM CAMINHO É LONGO DEMAIS QUANDO UM AMIGO NOS ACOMPANHA".

12 janeiro, 2007

ATIVIDADE 13

UNIVERSIDAEDE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PEDAGOGIA A DISTÂNCIA ANOS INICIAL DO ENSINO FUNDAMENTAL INTERDISCIPLINA: ESCOLA PROJETO PEDAGOGICO E CURRÍCULO PROFESSORA: MARIA MARTHA DALPRÀZ ALUNA: SUELI FONSECA DOS SANTOS ATIVIDADE: 13 O CURRÍCULO COMO ORGANIZAÇÃO DAS PRÁTICAS DA ESCOLA E DOS PROFESSORES E COMO ORIENTADOR DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO A didática e o currículo têm objetos de investigação coincidentes, isto é, abarcam a mesma problemática e os mesmos campos de atuação prática. A didática e o currículo ora se sobrepõe ora se complementam numa espécie de divisão de tarefas. O currículo (o que ensinar) está subordinado a didática (como ensinar), ou seja, o currículo transforma-se numa projeção da didática, isto é, parte integrante dela. CURRÍCULO Existem várias definições de currículo, as mais conhecidas alternam-se na ênfase ou no aprender ou no ensinar, ou nos conteúdos ou nas habilidades para viver na sociedade. Exemplos de definições de currículo: Bobbit (1920) ? Definiu currículo como um conjunto de habilidades que os alunos deveriam aprender para viver na sociedade. Taba (1974) ? Deixa claro que o currículo inclui não apenas a seleção e a organização de objetivos e conteúdos, mas também estratégias metodológicas e as prescrições de avaliação. Johnson (1980) ? Tem uma posição diferente, dentro da orientação ?tecnicista?, sobre a relação entre currículo e ensino. Ele estabelece diferença entre o termo e o outro...?Currículo refere-se ao que se pretende que os alunos aprendam e não ao que se pretendem que eles façam?. Stenhouse ? Definiu currículo como. ?Uma tentativa para comunicar os princípios e traços essenciais de um propósito educativo, de forma tal que permaneça aberto á discussão crítica e passa ser trasladado efetivamente à prática?. Gimeno Sacristán (1989) ? É o projeto seletivo de cultura, cultural, social, político e administrativamente condicionado, que a alimenta a atividade escolar, e que se faz realidade dentro das condições da escola tal como se encontra configurada. Para haver uma reestruturação do ensino o currículo deve ser um processo vivenciado pelos professores e alunos. Pensar, planejar e desenvolver o currículo escolar, na perspectiva da construção da cidadania. A tendência que foi ganhando mais destaque foi a sociologia crítica do currículo, que passa a desenvolver um corpo de idéias inteiramente distintas daquelas convencionais anteriormente mencionadas. Tudo parece inverter-se, as categorias ganham outros significados. Vendo essa tendência d fora, fica-se com a sensação de que se construí muito mais uma sociologia de currículo do que uma teoria crítica do currículo para uso dos professores, como propunham, por exemplo, Stenhouse ou Gimeno Sacristán, que assumiam o currículo como um conceito integrador da teoria e da prática educativa e principalmente de inovação e mudança educativa. DIDÁTICA É comum apresentar a didática tradicional como interessada nos meios e a didática moderna no processo de aprender. Entretanto a mudança mais visível na orientação teórica dos estudos em didática é a superação do seu interior caráter meramente prescritivo e técnico quando assume, como seu objetivo de investigação, os processos de condução ou orientação da aprendizagem, embora sem abrir mão do componente normativo. A aproximação mais direta entre didática e formação de professores, baseada na prática crítico-reflexiva, realça tipos de investigação que buscam saber como os professores aprendem a ensinar no seu cotidiano de sala de aula e como podem ser ajudados a refletir sobre a sua prática e construir sua identidade de profissional. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Como foi colocado no texto de Ana Maria Ribeiro Filipouki, redigir um projeto pedagógico, nos termos orientados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, não é tarefa fácil. Não há modelos prontos que possam servir como referência. São incipientes as práticas que favorecem a discussão coletiva e a elaboração de projetos comuns. Raros são os tempos e espaços instituídos na escola para este exercício. A redação do documento decorre de um processo que embora já executado em todas as escolas em âmbito nacional, por força de determinação legal, ainda não adquiriu consistência. No entanto, boa parte desses documentos demonstra as dificuldades vivenciadas para a concretização de um desenho de futuro. Provavelmente preocupada com o cumprimento de prazos, sempre exíguos quando pressupõem a construção de uma prática não ensaiada anteriormente, a maioria das escolas optou por um alinhamento geral que acabou por tomar os documentos muito similares, quase cópias uns dos outros. Em conseqüência, perderam a individualidade, originaram um produto pasteurizado que acabou por não concretizar o maior mérito e grande benefício de um projeto pedagógico: o de possibilitar o esboço d uma identidade própria e de uma forma autônoma de conduzi-la. Esta é a realidade da maioria das escolas públicas, que seja por falta de tempo ou por falta de interesse, por parte da direção da própria escola, elas acabam usando o mesmo dos anos anteriores. AVALIAÇÃO A avaliação tem se mostrado como uma das tarefas mais complexas e, por isso mesmo, menos bem assumidas no processo educativo escolar. Ao mesmo tempo, ela se constitui em uma das grandes inquietações dos professores. No contexto de uma educação marcadamente conservadora, a avaliação atua como instrumento de sujeição às normas e valores dominantes, desenhando-se, portanto, de modo coerente com o arbitrário que marca as escolhas de conteúdo de ensino e com o teor reprodutivo que caracterizam os modos de ensinar. ?Cobra-se? do aluno aquilo que, se pretende, tenha ele aprendido, dele se espera a devolução ou aplicação mecânica dos ?saberes?, mediante exercício repetitivos, rotineiros, que quase nada têm a ver com o pensar ou com o construir idéias e conhecimento. Também coerente com tal modelo educativo, a avaliação classifica, rotula e discrimina os alunos, cumprindo a tarefa de controlar e enquadrar os indivíduos de modo a não modificar o equilíbrio social desejado. Nesse modelo conservador, a avaliação é ?... um instrumento disciplinar não só das condutas cognitivas como também das sociais? como afirma Luckes (1986 p.49).

ESC 7

UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE DO SUL Curso de Pedagogia Escola, Cultura e Sociedade - Turma A ? Pólo de Alvorada Profª Vera Corazza Aluno: Sueli Fonseca dos Santos Leitura; Marx e Engels Atividade: 7
ENGELS
Engels nasceu em Barmen, na Alemanha, no dia 28 de novembro de 1820, no seio de uma famí­lia protestante. Friedrich Engels foi uma pessoa que através das leituras, teve fortes influências por alguns pensadores da época. Ele encontrou nas leituras de alguns autores as bases de sua formação antropológica e humanista. Apesar de sua origens abastarda ele tinha um espírito crí­tico em relação à pobreza o que causa profunda mudança na sua posição polí­tica. O interesse pelas organizações das classes trabalhistas o levou a criar laços profundos com o Karl Max, com o qual elaborou o "Manifesto do Partido Comunista." O "Manifesto Comunista" é um conjunto afirmativo de idéias, de" verdades" em que os revolucionários da época acreditavam, por conterem, segundo eles, elementos científicos para a compreensão das transformações sociais. Nesse sentido, o Manifesto foi mais um monumento do que um documento... Pétreo, determinante, forte: letras, palavras, e frases que queriam ter o poder de uma arma para mudar o mundo, colocando no lugar "da velha sociedade burguesa uma associação na qual o livre desenvolvimento de cada membro foi a condição para o desenvolvimento de todos." Engels, tinha muita convicção nas suas idéias revolucionárias, tanto que contribuiu para a formação de alguns partidos socialistas. Apesar de sua saúde debilitada ele faz um esforço sobre-humano para deixar suas idéias registradas para as outras gerações. Nos últimos anos de sua vida, Engels era o maior líder do movimento operário internacional. De sua casa, em Londres, mantinha ligações com socialistas de vários paí­ses, de organizações operárias e socialistas, elaborava a estratégia da unidade do movimento operário internacional e encontrava apoio as iniciativas sobre ações revolucionárias da classe operária. Em Março de 1895 seu estado de saúde se complicou de forma irreversí­vel em 4 de Agosto de 1895, Ã s 22 horas e 30 min., deixo existir
MARX
Karl Marx nasceu em Trier em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883. Marx apresentava uma filosofia revolucionária que procurava demonstrar as contradições internas da sociedade de classes e as exigências de superação. Na teoria marxista, o materialismo histórico pretende a explicação da história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos materiais, essencialmente econômicos e técnicos. A sociedade é comparada a um edifí­cio no qual às fundações, a infra-estrutura, seriam representadas pelas forças econômicas, enquanto o edifício em si, a superestrutura, representaria as idéias, costumes e instituições. O que Marx mais critica foi a questão de como compreender o que o homem não é o ter consciência, nem tampouco ser um animal ético, que confere ao homem sua singularidade, mas ser capaz de produzir suas condições de existência, tanto material quanto ideal, que diferencia o homem. Para Marx os trabalhadores estariam dominados pela ideologia da classe dominante, ou seja, as idéias que eles têm do mundo e da sociedade seriam as idéias que a burguesia espalha. Marx tentou demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social, e que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria explorando os trabalhadores, ou seja, o capitalismo, de acordo com Marx é selvagem, pois o operário produz mais para seu patrão do que o seu próprio custo para a sociedade. Para Marx, a chave para a compreensão dos estágios do desenvolvimento é a relação entre as diferentes classes de indiví­duos na produção de bens, para ele o dono da riqueza é a classe dirigente porque usa o poder econômico e político para impor sua vontade ao povo.

11 janeiro, 2007

ATIVIDADE - 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PEDAGOGIA A DISTÂNCIA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTA ATIVIDADE - 1 LEITURA: JOSÉ SARAMAGO - O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA JOSÉ SARAMAGO De origem portuguesa, nasceu na aldeia ribatejana, no dia 16 de novembro de1922, embora o registro oficial mencione o dia 18. Fez estudos secundá¡rios que não pode continuar por dificuldades economicas. Seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões. Publicou o seu primeiro livro,um romance ("Terra do Pecado"), em 1947 que foi publicado em 1966. Em 1972 e 1973 fez parte da redação do jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador polí­tico, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu á primeira Direção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre abril e novembro de 1975 foi diretor-adjunto do "Diário de Notí­cias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário. José de Souza Saramago começou a obter notoriedade em 1982, com 60 anos, com a publicação de Memorial do Convento. Foi autor principalmente de romances, mas também tem obras de poesia,ensaios e peças de teatro. Durante toda a vida defendeu as cores do Partido Comunista Portuguesa. Hoje, Saramago mora em Lanzarote, nas ilhas Canárias, mas mantém um apartamento em Lisboa sua musa inspiradora. Uma de suas obras mais conhecidas, O Ano da Morte de Ricardo Reis, transcorre em Lisboa em 1936, em plena ditadura, numa "atmosfera de realidade habitualmente evocada". Entre os personagens estão o poeta Fernando Pessoa. A consagração de Saramago veio com a conquista do Prémio Nobel de Literatura de 1998. Até os seus 20 e tantos anos, voltava a Azinhaga pelo menos uma vez ao ano. E quando chegava 'a aldeia, a primeira coisa que fazia era tirar os sapatos. E a última coisa que fazia, antes de regressar a Lisboa, era calça-los. Os sapatos, e a ausência deles, se tornaram um sí­mbolo muito forte. Não se intrressava por fantasias, mas pelo que ocorria. Sua imaginação está sempre a serviço da razão. Seus livros se caracterizam por uma imaginação forte, mas sempre usada de forma racional. "A imaginação é o ponto de partida, mas o caminho a partir daí­ pertence 'a razão". O fenômeno religioso sempre lhe interessou muito. Nunca viveu o dilema entre ser crente e não ser crente. Mas, como fenômeno histórico, a religião não poderia deixar de lhe interessar . Ainda muito moço gostava de repetir uma idéia que não foi muito normal que os adolescentes tenham: a de que aquilo que tiver que ser dele, ás suas mãos há de chegar. Saramago é conhecido por utilizar frases e períodos compridos, usando a pontuação de uma maneira não convencional ( aparentemente incorreta aos olhos da maioria ). Os diálogos das personagens são inseridos nos próprios parágrafos que antecedem, de forma que não existem travessões nos seus livros: este tipo de marcação das falas propicia uma forte sensação de fluxo de ausência, a ponto do leitor chegar a confundir-se se um certo diálogo foi real ou apenas um pensamento. Muitas das "sentenças" ocupam mais de uma página, usando ví­rgulas onde a maioria dos escritores usavam pontos finais. Da mesma, muitos dos seus parágrafos ocuparam capítulos inteiros de autores. Apesar disso o seu estilo não torna a leitura difí­cil, os seus leitores habituam-se facilmente ao seu rítimo próprio. Estas caracteristicas tornam o estilo Saramago o único na literatura comtemporânea: Foi considerado por muitos críticos um mestre no tratamento da lí­ngua portuguesa. A carreira de Saramago tem sido acompanhado de diversas polêmicas. As suas opiniões pessoais sobre religião ou sobre a luta internacional contra o terrorismo são discutidos e algumas resultam mesmo em acusazação de diversos quadrantes.Logo após a atribuição do Prémio Nobel, o Vaticano repudiara a atribuição de honraria a um "comunista inveterado". Ao contrário de outros autores lusitanos, Saramago exige que seus livros sejam publicados no Brasil exatamente como saí­ram em Portugal, sem concessão destinadas a facilitar o entendimento do leitor brasileiro.

ECS 11

PEDAGOGIA A DISTÃNCIA ANOS INICIAL DO ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA: ESCOLA CULTURA E SOCIEDADE DO PÓLO DE ALVORADA PROFª : VERA CORAZZA ENFOQUE TEMÁTICO: EDUCAÇÃO ESCOLAR E POLÍTICAS PUBLICAS NO BRASIL LEITURA DA SEMANA: AKKARI, A.J. DESIGUALDADES EDUCATIVAS ESTRUTURAIS NO BRASIL: ENTRE ESTADO, PRIVATIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO IN EDUCAÇÃO E SOCIEDADE, XXII, N. 74, ABRIL 2001. P.163-189. DESIGUALDADES EDUCATIVAS ESTRUTURAIS NO BRASIL: ENTRE ESTADO, PRIVATIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO. O texto foi bastante esclarecedor no que diz respeito 'a educação em nosso paí­s, onde a escola constitui um produto social desigualmente distribuído. Em teoria, as autoridades costumam pregar o caráter igualitário e transformador do ensino, porém na prática constatamos uma realidade bem diferente. No Brasil ultimamente, a demanda por escolas por parte das camadas populares tem sido constante. Os poderes constituí­dos não tém dado 'a escola a atenção que merece. Este fato já é bastante significativo, em especial, se observarmos que a escola mais sacrificada é a destinada as crianças das camadas populares: a escola pública reduzida em quantidade e qualidade. Naturalmente, houve avanços nos últimos anos no que diz respeito à redução da taxas de analfabetismo e 'a evolução dos ní­veis de escolarização, também houve um aumento no número de concluintes nos ensino médio e superior, isso se levarmos em consideração apenas os fatores quantitativos. Um dos aspectos importantes que o texto aborda são as contradições entre o ensino público e privado no Brasil. Isso evidencia que não houve mudanças significativa no que se trata de educação qualitativa desde o Brasil colônia até os nossos dias, pois na colônia eram as novas gerações dos proprietários de terra e dos comerciantes que podiam ter acesso 'a educação, hoje quem tem acesso 'A s escolas de melhor qualidade são as gerações descendentes daqueles que possuem melhores condições econômicas, e que tém condições de pagar uma mensalidade que chega a ser maior que a despesa anual que o governo tem com o aluno do ensino público. Outro fator de disparidade diz respeito ao salário dos educadores da escola pública em relação ao salário dos professores das escolas particulares que chegam a ser cinco vezes menor. Contudo, resta-nos a esperança de que no futuro comecem a aparecer de fato melhorias qualitativas na nossa educação, pois isso não é nenhum favor é um direito garantido pela constituição e que o poder público, em suas diferentes esferas, deve suprir.

07 janeiro, 2007

RELATO FINAL - ECS 10 Esta atividade foi uma das mais dificieis, achei o ambiente bastante complicado e conforme os relatos de algumas colegas, não fui a única a ter essa opinião. Mas valeu a pena, é sempre gratificante adiquirirmos novas aprendizagens, porém espero que as próximas sejam mais objetivas. Quanto a minha participação é sempre relevante refletirmos sobre a nossa prática educativa, não basta apenas sermos professores, temos que repensar sobre o nosso papel como educadores. E a leitura sobre as idéias de Paulo Freire têm uma ligação muito forte com o nosso cotidiano que nos leva a refletir sobre algumas mudanças necessá¡rias e faz um link para algo que as vezes deixamos de lado, que é a coerência da teoria com a prática.
RELATO INICIAL ECS - 10 Oi pessoal, após várias tentativas consegui iniciar esta atividade. No começo foi bem complicado, pois não conseguia entender o caminho para chegar até o ambiente para criar a página de apresentação. Ufa, esta etapa finalmente consegui concluir, agora estou tentando participar da história, inclusive já fiz um pequeno relato a partir da proposta da atividade, porém não foi possí­vel concluí­-la. Mas eu chego lá! Bjus!!