27 novembro, 2007

Me conta uma história

No dia 19 de novembro tivemos um encontro maravilhoso, um momento para contarmos histórias. A principio todos ficaram intimidados, com essa nova experiência, pois estamos habituados a contar histórias para nossos alunos; infelizmente nem todos, e o fato de nos colocar diante de uma platéia crítica, nos deixa um tanto inseguros. Porém os resultados foram surpreendentes, mesmo aqueles grupos que não tiveram tempo para ensaiar, tiveram uma atuação fantástica, eu particularmente nem piscava no momento que as histórias eram narradas por minhas colegas. Em 2002, quando eu ainda estava fazendo o magistério, eu li na revista Família Cristã, uma afirmação de uma especialista em Literatura Infantil e também contadora profissional de histórias, que "...contar histórias faz bem para gente grande, é uma oportunidade para que os adultos resgatem emoções de sua infância, liberando um pouco do estresse e das pressões da vida moderna". Concordo plenamente com essa afirmação, pois no momento das narrativas temos a impressão que penetramos na história, em fim, em outro mundo. Já, o contador da história entra no nosso interior(crianças e adultos), levando-nos um presente mágico e abençoado. A aprendizagem que tive desse momento é de que os adultos que são incapazes de contar histórias são aqueles que temem entrar em contato com sentimentos abafados na infância ou que não querem perder sua imagem de autoridade. Parabéns a todos meus colegas pela apresentação prazeroza, com certeza eles tiveram uma bela infância, recheadas de "Era uma vez...." Esta foto é do meu grupo, minha afilhada esta´narrando e eu sou o papagaio. Algumas fotos dos outros grupos: Mais uma vez, PARABÉNS COLEGAS!!!

Aprendendo a aprender

O bloco de literatura infanto juvenil, sobre poesias, foi um intermediário para uma nova aprendizagem. Nunca dei muita importância para a poesia, sempre trabalhei com textos diversificados, porém, a poesia recebia o menor destaque, ela recebia uma brechinha bem insignificante na leitura; interpretação e produção textual. Assim como a Fanny Abramovich destaca no capítulo 5 do livro "Literatura infantil: gostosuras e bobices", tem pessoas que acham que a poesia tem que ser moralista; falar de costumes edificantes; tem que ser pequenininha; bobinha; que deve tratar de temas patrióticos; cívicos e outros tantos "tem que" e "deve que". Eu achava que as poesias tinham que ter rima; melodia; tinham que transmitir uma mensagem, enfim vários critério que tornavam essa produção textual uma atividade "chata", muito formal. O gosto pela poesia se deu a partir do momento em que comecei fazer pesquisas sobre poesias e compartilha-las com meus alunos, então fui percebendo o quando essa forma de linguagem exerce um facínio sobre a grande maioria deles. E a partir desse entusiasmo começamos a criar poesias, o mais gostoso é que a iniciativa partiu deles, sairam poesias maravilhosas, vejam só alguns trabalhos que os alunos fizeram: Essa produção maravilhosa que uma aluna criou, ainda teve como complemento um desenho, vejam só: Olhem só que linda essa poesia sobre Porto Alegre: Tem uma frase que a professora Suyan disse que pra mim foi de grande importância "Fazer poesia é poetizar". Com essa frase ela quiz dizer que uma poesia não precisa, necessariamente, ter rimas; seqüência de estrofe e versos; nem mesmo um ritmo(foi o que eu entendi), é simplesmente brincar com as palavras. Como disse, o poeta José Paulo Paes, em um poema: Poesia É brincar com as palavras Como se brinca Com bola, papagaio, pião

18 novembro, 2007

Relato de Experiência

No Blog "Relato de Experiência" selecionei o relato de Mafalda Canarin da Silva e Elisabete Regis, sobre o Projeto de Alfabetização de adultos: Do lápis ao computador, que teve início em 07/06/2005. Endereço do projeto: http://geocities.yahoo.com.br/ntecriciuma/index.htm O motivo pelo qual fiz esta escolha foi o grande interesse que sempre tive pela alfabetização de jovens e adultos, porém ao analizar o projeto percebi que esse trabalho vai muito mais além do que ensinar a ler, escrever e fazer contas. Esse projeto surgiu de uma conscientização do NTE(Núcleo de Tecnologia Educacional) e do CEJA(Centro de Educação de Jovens e Adultos) de que, ser cidadão no século XXI exige outros conhecimentos entre eles saber lidar com situações problemas do cotidiano. Este projeto piloto se desenvolveu no Núcleo de Tecnologia Educacional de Criciúma/SC e teve a duração de dois meses. O NTE propôs uma parceria com o CEJA, para trabalhar com alunos alfabetizados, por meio de um projeto piloto. A clientela para este projeto são os estudantes do Curso de Alfabetização para adultos do CEJA. Em parceria com a profª Tânia, colaboradora deste projeto e professora do CEJA, foram feitas vária sugestões aos alunos participantes, como por exemplo, fazer página pessoal em html, escolher um site que fosse de comum acordo entre todos, fazer chat só de palavras, etc. Os trabalhos realizados pelos alunos foram registrados e publicados na web. Mafalda C. da Silva e Elisabete Regis relatam que este foi um projeto muito aldacioso e que foi preciso muita coragem para enfrentá-lo, mas estão colhendo os primeiros frutos.

16 novembro, 2007

visita a Bienal

A visita a Bienal, no dia 11 de novembro, com o roteiro do MARGS e Santander Cultural, foi maravilhoso, pois foi uma visita que nos proporcionou umagrande aquisição de conhecimentos. E como foi importante, para nós leigos, a orientação do mediador, sem ele algumas obras não teriam nenhum fundamento. Foi muito bom compartilhar desse momento cultural com os colegas, tutores e professores. Nesta foto aparece a tutora Rosaura, um grande ser humano, que sempre esteve pronta para me auxiliar no que fosse preciso, além dela estão duas colegas, a Maria Inês e Andréia que foram muito importante no início da minha caminhada no PEAD, ao lado do professor Bento, de artes visuais, está a Marion, uma colega muito querida. Espero que tenhamos outros momentos como este, onde possamos aprender com prazer.

13 novembro, 2007

Cinderela

Dia 18 de outubro fui com meus alunos ao teatro Novo-DC, assistir a peça Cinderela. Apesar de ser uma releitura da tradicional Cinderela, a história encantou meus alunos, o que para mim foi uma grande satisfação, pois nesse mundo de tantas informações e novidades, saber que as crianças ainda se encantam com a magia dos contos de fadas é um grande incentivo para nós educadores. Aproveitando esse momento cultural, o projeto da interdisciplina de Teatro e a atividade de narrativa da interdisciplina de Literatura, elaborei um trabalho de produção textual, atividade em que cada aluno deveria confeccionar um livrinho com a sua releitura da história Cinderela. Ficou muito lindo o trabalho e eu não podia deixar de fazer esse registro com fotos, mostrando o orgulho deles pelo trabalho realizado (não foi possível fotografar todos).