18 junho, 2008

Grupos Sociais

Como afirmou a professora Simone Valdete, a atividade do enfoque III, sobre grupos sociais, e´bem complexa, porém interessante.
Este tema abrange inúmeros recortes riquissímos em conteúdos, talvez isso que tenha assustado tanto os cursistas do PEAD, pois pensar numa atividade como um todo, aprofundando cada recorte e ao mesmo tempo fazendo relações espacial e temporal é uma tarefa que exige muita determinação e aprofundamento teórico. Além disso não podemos esquecer, que no final desse trabalho, o objetivo dessa atividade, só será concretizado, se os alunos adquirirem as competências que pretendemos aos alunos.
A partir dessa atividade, percebi o quanto podemos trabalhar as noções de temporalidade e espaço, partindo da memória individual do aluno, e o quanto isso facilita a compreenção deles.Um bom ensino de geografia e história, portanto, como qualquer outro ensino, não pode deixar de recorrer à memória.

07 junho, 2008

Espaço e Forma

 Quando vi esta imagem lembrei-me da atividade que apliquei com meus alunos, atividadde esta referente a EF-3, pois nesta imagem aparecem várias formas geométricas, além da paisagem linda. Nesta atividade os alunos tinham que circular pela escola e identificar objetos semelhantes as figuras geométricas, foi uma atividade muito rica em aprendizagem e ao mesmo tempo muito prazerosa. Os alunos as formas geométricas sem a necessidade de registrar nada em seus cadernos. Com estas experiências fica explicíto que é possível reunir dentro da mesma situação o brincar e o educar.Como diz a autora Juliana Tavares Maurício "...desmistificar o papel do “brincar”, que não é apenas um mero passatempo, mas sim objeto de grande valia na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças." Nesta atividade percebi o desenvolvimento de habilidades do pensamento, da imaginação, da tomada de decisão, da criatividade, do levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados, enfim foram muitas as habilidades deselvolvidas nessa atividade, foram muitas hipóteses levantadas que nem eu mesma tinha imaginado. É como olhar para a água dessa imagem e deixar fluir a imaginação.

03 junho, 2008

Sombras

No módulo II,de ciências, do ciclo da natureza, a proposta era trabalhar a atividade como uma investigação, em que os alunos resolvessem problemas, de fazer com que os recortes de formas diferentes produzissem sombras iguais.
No primeiro momento os alunos tiveram contato com os recortes, fizeram experimentações, trocaram idéias, surgiram diversas sugestões, como por exemplo, afasta mais(da luz); aproxima um pouco; dá uma enclinadinha; afasta uma(figura) e aproxima a outra; enfim surgiram várias combinações possíveis para obter sombras cujas projeções fossem as desejadas.
Li o artigo "AS ATIVIDADES DE CONHECIMENTO FÍSICO:UM EXEMPLO RELATIVO À SOMBRA", de Maria Elisa resende Gonçalves e Anna Maria Pessoa de Carvalho, e conforme Piaget "... Criança aproximadamente 8 anos unem à previsão correta da orientação da sombra uma explicação análoga à das etapas anteriores. Apesar de explicarem que a sombra é produzida pela falta de luz, persiste o substancialismo, na medida em que a sombra continua a ser concebida como uma emanação, que foge da presença da luz e, por isso, é obrigada a se orientar do lado oposto à fonte luminosa. Uma quarta categoria inclui crianças de aproximadamente 9 anos, que fazem previsões e explicações corretas. Elas negam a possibilidade de os objetos terem sombra à noite, na ausência de luz. A sombra não é mais concebida como uma substância perseguida pela luz, mas ela se toma simplesmente sinônimo de ausência de luz."
Quando li este artigo, prontamente relacionei parte do conteúdo dele com as hipóteses que os alunos criaram, pois algun estão na faixa etária de 9 anos e na opinião deles a sombra é a ausência de luz.
E conforme Feher e Rice, ainda desse mesmo artigo, "Uma idéia muito freqüente encontrada é a de que a sombra pertence ao objeto. Os alunos falam sua , nossa sombra ou sombra dele , sempre em termos possessivos. Não há nada de errado em se referir à sombra dos objetos, dizendo: sombra da árvore, sombra da casa, etc. O que os estudos sobre a noção de sombra nos mostram é que esta forma de expressão traduz em certos casos, a idéia de que a sombra pertence ao objeto, e sua formação só dele depende."
Quando li nesse artigo que, a hipótese da criança de que a sombra é sempre o reflexo ou o retrato do objeto, daí então que tive o entendimento do porquê das figuras diferentes das sombras, ou seja, por que solicitar que os alunos produzissem sombras diferentes das figuras.