19 novembro, 2009

Arquiteturas pedagógica

(Releitura da obra O grito de Edvard Munch, a paródia foi feita pelo chargista Gary Brookins)



    Na atividade 7 , do Seminário Integrador, nos foi proposto a identificação de elementos que constituem um trabalho diferenciado para posteriormente relaciona-los com o texto Arquiteturas Pedagógicas.

     Com base nos elementos constitutivos mais elencados pelo grande grupo, um novo desafio nos foi lançado, elaborar uma atividade a ser desenvolvida com nossos alunos. Proposta esta que deve considerar o texto lido e no mínimo três elementos constitutivos de um trabalho diferenciado.
     Meu grupo escolheu a arquitetura edição de imagem, nesta proposta iremos trabalhar a releitura de algumas obras.
     O trabalho com “Releitura de Obras” faz com que as crianças entrem em contato com o universo da arte de forma participativa; após apreciar e ter informações sobre determinada obra. Ao reproduzir esta obra, a criança desenvolve habilidades com: percepção, imaginação e amplia seu universo cultural.
     Nesta proposta vamos elencar os elementos, interação; momentos de troca e discussões acerca das pesquisas realizadas, investigação; ação que leva a busca do conhecimento, registro; anotações do processo da pesquisa, e por último, a autoria; interpretar a obra e colocar sua visão de mundo, suas críticas, sua linguagem e suas experiências sobre a obra escolhida.
     A releitura que estamos propondo é uma arquitetura, pois irá propiciar combinações de estratégias, dinâmica de grupo, softwares educacionais, voltadas para o favorecimento da aprendizagem. Além disso, a releitura da forma como será proposta irá requerer do aluno atitudes ativas e reflexivas a partir da sua produção.
     A arquitetura proposta tem como objetivo propiciar aprendizagem a partir da confluência de diferentes componentes: abordagem pedagógica, software educacional, internet, inteligência artificial, concepção de tempo e espaço.
     Nossa proposta é que o aluno construa uma metalinguagem da imagem, compreendo, interpretando, descrevendo, decompondo, para aprendê-la enquanto objeto a conhecer. E, a partir da apropriação do conhecimento desse objeto ele constrói representações e as interpreta.
     Esta arquitetura visa contribuir para a formação de um cidadão de capacidade crítica, com poder de emitir opiniões, juízos de valor e de atribuir significado. Mesmo porque a atribuição à leitura de imagens, tem um significado mais amplo do que a mera decodificação de códigos.

07 novembro, 2009

Pratica Pedagógica da Educação de Jovem e Adultos



     A prática pedagógica da EJA precisa valorizar as experiências e os conhecimentos acumulados que os alunos trazem para a sala de aula; pois a aquisição da aprendizagem está diretamente relacionada com o que faz parte do cotidiano; pois como disse Paulo Freire, “Educar é impregnar de sentido a nossa vida”.
     As aulas destinadas aos alunos jovens e adultos devem ser dinâmicas, pois depois de uma longa jornada de trabalho exaustivo o grau de concentração é baixíssimo. Além disso, deve haver uma sintonia entre a escola e os alunos que dele se servem, pois a falta dessa sintonia é responsável pelos autos índices de evasão e repetência nos programas de educação de jovens e adultos. Embora não possamos desconsiderar, a esse respeito, fatores de ordem socioeconômica que acabam por impedir que os alunos se dediquem plenamente a seu projeto pessoal de envolvimento nesses programas.
     O pensamento e linguagem dos alunos da EJA condizem com a condição familiar e relacional em que vive seu grupo social, onde há gírias e vocabulários próprios.
     No texto de Marta Kohl, Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem, a autora aborda a questão da homogeneidade desses sujeitos e de suas diferenças com relação a outros grupos culturais. Tal grupo se define como relativamente homogêneo ao agregar membros em condição de “não-crianças”, de excluídos da escola, e de pertinentes a parcelas “populares” da população pouco escolarizadas e inseridas no mundo do trabalho em ocupações de baixa qualificação profissional e baixa remuneração.
     De acordo com o texto a escola voltada à educação de jovens e adultos, é ao mesmo tempo um local de confronto de culturas e, como qualquer situação de interação social, um local de encontro de singularidades.