27 novembro, 2007
Aprendendo a aprender
O bloco de literatura infanto juvenil, sobre poesias, foi um intermediário para uma nova aprendizagem.
Nunca dei muita importância para a poesia, sempre trabalhei com textos diversificados, porém, a poesia recebia o menor destaque, ela recebia uma brechinha bem insignificante na leitura; interpretação e produção textual.
Assim como a Fanny Abramovich destaca no capítulo 5 do livro "Literatura infantil: gostosuras e bobices", tem pessoas que acham que a poesia tem que ser moralista; falar de costumes edificantes; tem que ser pequenininha; bobinha; que deve tratar de temas patrióticos; cívicos e outros tantos "tem que" e "deve que". Eu achava que as poesias tinham que ter rima; melodia; tinham que transmitir uma mensagem, enfim vários critério que tornavam essa produção textual uma atividade "chata", muito formal.
O gosto pela poesia se deu a partir do momento em que comecei fazer pesquisas sobre poesias e compartilha-las com meus alunos, então fui percebendo o quando essa forma de linguagem exerce um facínio sobre a grande maioria deles. E a partir desse entusiasmo começamos a criar poesias, o mais gostoso é que a iniciativa partiu deles, sairam poesias maravilhosas, vejam só alguns trabalhos que os alunos fizeram:
Essa produção maravilhosa que uma aluna criou, ainda teve como complemento um desenho, vejam só:
Olhem só que linda essa poesia sobre Porto Alegre:
Tem uma frase que a professora Suyan disse que pra mim foi de grande importância "Fazer poesia é poetizar". Com essa frase ela quiz dizer que uma poesia não precisa, necessariamente, ter rimas; seqüência de estrofe e versos; nem mesmo um ritmo(foi o que eu entendi), é simplesmente brincar com as palavras.
Como disse, o poeta José Paulo Paes, em um poema:
Poesia
É brincar com as palavras
Como se brinca
Com bola, papagaio, pião
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