15 abril, 2009

EDUCAÇÃO ESPECIAL

De acordo com texto História, Deficiência e Educação Especial, de Arlete Aparecida Bertoldo Miranda, da antiguidade até a idade contemporânea, houve muitas conquistas alcançadas pelas pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais. O texto se propõe a realizar um rastreamento histórico da Educação Especial e de acordo com alguns estudiosos na área é identificado quatro estágios no desenvolvimento do atendimento às pessoas que apresentam deficiências. O primeiro estágio, era pré-cristã, é marcado pela negligência , um exemplos disso são as crianças espartanas portadoras de deficiência física ou mentais, que eram consideradas sub-humanas , o que legitimava a sua eliminação ou abandono. Na idade média encontra-se a fase da constitucionalização, os indivíduos que apresentam deficiência eram acolhidos em conventos ou igrejas, cujas paredes convenientemente isolavam e escondiam o incômodo ou inútil. No terceiro estágio, idade moderna, a apologia era a o método experimental, o método científico, nessa época surgem as classes especiais em escolas públicas, que oferecem à pessoas deficiente uma educação à parte. Na idade contemporânea o homem na sociedade é o conteúdo central do questionamento desse período, com base nessa compreensão as atitudes para com os portadores de deficiência se modificam nessa nova sociedade, na medida que vão sendo oferecidas oportunidades educacionais e de integração social, cujo objetivo é integrá-los em ambientes escolares. O homem passa a ser pensado através das relações que mantém com outros homens na sociedade. Foi pensando nessa integração social, na inclusão, que em 2008 acolhemos em nossa escola uma aluna com deficiência visual, ela permaneceu em minha turma, 4ª série, por um período de apenas 2 meses, pois devido a sua condição específica e suas limitações imposta pela deficiência visual não foi possível desenvolver suas potencialidades. Após várias reuniões com SOE, chegamos a conclusão as necessidades físicas, da menina, estavam interferindo em seu desenvolvimento intelectual, ela não estava se desenvolvendo, pois a escola não tinha recursos necessários para auxiliar a sua aprendizagem, foi então que a encaminhamos para uma escola especial. Diante desses casos que frequentemente ocorrem nas escolas regulares, devemos repensar sobre a inclusão de portadores de necessidades especiais nestas instituições, isto é, os casos específicos, pois propiciar integração social de nada garante o desenvolvimento intelectual, o desenvolvimento das potencialidades desse indivíduo.

1 comentário:

ROSAURA KARST disse...

Oi
Sueli
As tuas reflexões estão muito boas colocas que sempre usa com teus alunos isto é muito bom, pois este é o intuito do nosso curso, mas gostaria que fizesse também reflexões das outras interdisciplinas.
Beijos
Rosaura