14 janeiro, 2007
ECS - 9
ECS atividade 9/ GRUPO A
Universidade Federal do Rio Grande do SulPedagogia a Distância Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Disciplina: Escola, Cultura e Sociedade - Pólo de Alvorada
Profª: Vera Corazza
Atividade: ECS- atividade 9 versão inicial.
Leitura da semana: Marx e Engels (Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983).
Grupo: A ? Sistema de ensino e divisão do trabalho (pág.15 a 26)
Alunas:Adriana Fraga Soares
Aline Bittencourt da Silva
Alexandra Stell Machado
Ana Cláudia Silveira Del Monego
Leonor Guszman Moraes
Lidiane Dias Tubino
Ligia Maria Bastos Steilein
Sandra Bartikoski da Rocha
Solange Molina Sentinger
Sueli Fonseca dos Santos
PRIMEIRA APRESENTAÇÃO PARA DISCUSSÃO
Para iniciarmos nossa caminhada falando sobre Marx e Engels é necessário que coloquemos alguns pontos sobre eles. Embora tenha tido uma vivência literária e política, nunca escreveram junta qualquer obra que tratasse sobre ensino e educação. Esses temas aparecem separadamente, mesmo assim não se pode levantar qualquer menção a um sistema pedagógico e educativo elaborado e completo. Cabe também salientar que nenhum nem outro políticos pragmáticos realistas.Suas afirmações sobre educação nos servem como norte para analisarmos as situações críticas sobre o capitalismo, sistema esse que serve de marco muito distinto, dando uma visão contrária á uma sociedade sem classes, na qual todos os cidadãos sejam iguais. A falta de atenção ás necessidades da educação nos primeiros anos do capitalismo e que infelizmente se arrastam até hoje, unida as condições de trabalho da população operária, no trabalho infantil e feminino. Ainda hoje, acredita-se que a única e transformar a sociedade são através da educação. Somente a educação pode libertar o indivíduo da opressão e assim desenvolver a razão.A divisão do trabalho substancial ao processo de implantação do modelo capitalista é o eixo sobre o qual articulam-se as colocações de Marx e Engels, em torno do tema da educação e ensino, discutindo a divisão do trabalho manufatureiro ou industrial.Além dos temas por eles anteriormente também está em decadência o ensino estatal.As relações entre diferentes nações dependem do estágio de desenvolvimento das forças produtivas, da divisão do trabalho e das relações internas de cada uma delas, ou seja, princípio universalmente reconhecido, portanto a divisão do trabalho obriga em primeiro lugar a separação entre o trabalho industrial e comercial e o trabalho agrícola, traz em conseqüência, entre a cidade e o campo e a oposição dos seus interesses e, devido a isso se assiste ao desenvolvimento de diversas subdivisões entre indivíduos que operam em trabalhos determinados.A divisão do trabalho só surge efetivamente a partir do momento em que se opera uma divisão entre trabalho serial e intelectual, igualmente, a partir deste instante ela se encontra em condições de emancipar do mundo e de passar é formação de teoria? Pura, da teologia, da filosofia da moral, etc. Isso acontece quando as forças das relações sociais entram em conflito com as forças produtivas existentes. Sendo assim, cabe ao estado moral e a consciência ter uma prontidão em relação às contradições entre os pontos apresentados, é através da divisão do trabalho que se vê, efetivamente, a atividade intelectual e material. Com a divisão do trabalho, que desenvolve todas essas contradições que estabelecem a divisão do trabalho na família e sobre a divisão da sociedade em famílias isoladas, ocasionando assim a distribuição do trabalho e seus produtos de forma desigual, iniciando-se a partir daí a propriedade, que tem como princípio a mulher e os filhos propriedades do homem. Com certeza, essa escravatura familiar é apenas o inicio da primeira propriedade, de resto, a divisão do trabalho e propriedade privada são expressões idênticas, na primeira temos a atividade propriamente dita e na segunda o produto desta atividade.A divisão do trabalho trabalha com interesses diferentes: os interesses dos indivíduos ou da família singular e o interesse coletivo dos indivíduos que se relacionam entre si, não existem apenas universalmente, mas existem da dependência recíproca dos indivíduos entre os quais é partilhado o trabalho. Sendo assim, conclui-se que desde que os homens vivem em sociedade natural é verificada a diferença entre interesse particular e interesse comum, ou seja, quando a atividade é dividida de forma natural e não mais voluntariamente, a ação do homem transforma-se para ele em um poder estranho que o opõe e subjuga, portanto, ele é dominado pela ação e não mais o contrário. O efeito dessa ação impõe ao homem uma esfera de atividade exclusiva, da qual não pode mais sair, começa aí, a imposição de suas profissões, que passam a ser o meio de sua subsistência; A sociedade comunista apresenta uma forma diferente de aperfeiçoamento, podendo o indivíduo aperfeiçoar-se no campo que melhor lhe aprouver, não sendo obrigado, assim, a ter uma única atividade, é a sociedade que regula a produção geral e lhe possibilita que cada dia possa fazer uma atividade diferente, sem ter que fazer exclusivamente aquilo que lhe foi imposto.O poder social, ou a força produtiva, que dá vida à cooperação dos indivíduos, a qual é condicionada à divisão do trabalho, não se apresenta conforme diz o nome, pois essa cooperação, não é voluntária e natural, mas como um poder estranho, situado dentro do próprio indivíduo, e qual ele não tem poder sobre ela e nem sabe porque se apresenta e, que apresenta muitos estágios de desenvolvimento, sendo ela que dirige o lado para o qual a humanidade deve direciona-se. Essa alienação, só pode ser interrompida se for transformada num poder insuportável, onde o indivíduo de rebelará contra ela, por ser contrário à propriedade privada, e que se encontre contrário ao mundo de riqueza e de cultura sem existência real. Porém, o desenvolvimento das forças produtivas, traz uma condição prática previamente que apenas levará o homem à pobreza e a penúria, que o fará retomar a condição anterior. Somente através do desenvolvimento universal das forças produtivas que será possível estabelecer um intercâmbio universal entre os indivíduos, sendo assim poderá surgir mundialmente o fenômeno da massa privada de propriedade, tornando cada país concorrente universal, fazendo com que cada homem viva definitivamente a história mundial, em vez de ficarem vivendo exclusivamente uma esfera local.A força do trabalho é, portanto, a atividade vital do operário. Essa forma com que o operário mantém sua subsistência, vendendo seu trabalho a um terceiro é unicamente o que lhe permite viver. Trabalha para viver, para ele próprio, portanto, o trabalho lhe é um sacrifício, não um prazer, tornando assim, o produto de sua atividade uma mercadoria, pois o que produz não é para ele próprio. A única coisa que produz para si é o salário para sobreviver. Ele sobrevive, não vive, para ele a vida começa quando interrompe sua atividade, quando vai para casa, poder descansar. Sabe-se, que nem sempre o trabalho foi assalariado, uma mercadoria. O escravo, por exemplo, não vendia sua força de trabalho, mas era vendido com sua força de trabalho, ele era a mercadoria. O escravo trabalhava, produzia e quem lucrava com seu trabalho era o dono, não ele. Analisando as colocações feitas, pode-se dizer que a mão de obra livre vende a si próprio, por pedaços, aos grandes exploradores da terra, da fábrica, enfim, aos capitalistas, doando muitas horas de deu dia para suas fábricas, lavouras... O operário livre não pertence na realidade a um único dono, mas ao dono que puder pagar mais por seu trabalho, que de certa forma é escravo. È escravo, porque se torna uma marionete na mão do capitalista, que quando acha que ele não serve mais, o manda embora sem o menor pudor. Mas infelizmente ele faz parte, como escravo, dessa estrutura capitalista e burguesa.Assim como na cooperação, na manufatura, a coletividade de trabalhadores é uma forma de existência do capital, uma força produtiva que vem da combinação dos trabalhadores. Porém, enquanto a força produtiva deixava intacto o modo de trabalho individual, a manufatura transforma o trabalhador, mutilando-o, tornando-o um simples objeto da oficina do capitalista. Os pensamentos intelectuais e espirituais do operário não são considerados.Enquanto o trabalho cooperativo não mexe na estrutura do indivíduo, a manufatura apodera-se de sua força individual, tornando-o um indivíduo simplesmente instintivo, produtivo. O trabalhador da manufatura, incapacitado, só consegue produzir sua atividade produtiva para o capitalista. Na verdade, embora inconscientemente, ele é marcado com o nome de seu proprietário, seu dono, o capitalista.Na manufatura, acontece o empobrecimento do trabalhador e o enriquecimento do capitalista, por isso a manufatura prospera mais que o operário, tornando-o incapaz de exercitar-se intelectualmente, passa a ser uma criatura estúpida, ignorante, sendo reduzido ao pobre que trabalha, ou seja, a grande massa popular.Tomando isso como base Smith, propõe o ensino popular como a única forma de tornar o trabalhador um indivíduo pensante, capaz de transformar sua realidade. No entanto, G. Garnier contrapõe dizendo que a instrução popular contraria as leis da divisão do trabalho, e adotá-la, seria mudar todo o sistema social. Valeria a pena? Manteria-se a divisão do trabalho? Para Marx, dividir o homem é executá-lo, assassiná-lo...Sendo assim, a subdivisão do trabalho é o assassinato de um povo.A manufatura não exige esforço mental do trabalhador, somente físico, tratando-se de algo que causa muito aborrecimento, passando ele também a ser uma simples máquina, que não pode parar nunca vigiar a máquina. Se não se derem por conta disso, serão facilmente engolidos pelo emburrecimento, restando-lhes somente esperar o seu fim. Mesmo assim, os operários perceberam isso, e, não só desenvolveram sua inteligência como aguçaram o sentimento de revolta e liberdade em relação a todo esse bitolamento. O sentimento de revolta e liberdade é o único sentimento que pode fazer com que o indivíduo saia da situação em que se encontra.A Rússia tinha vantagem em ralação as grandes potências, pois apresentava duas instituições fortes para seus habitantes, o serviço militar obrigatório e a instrução elementar para todos. Mesmo que tivesse dificuldades em mantê-las, no papel, ao menos, existia, pois assim poderia ser apresentada a países que tivessem o mesmo tipo de população. Alguns capitalistas queixavam-se inclusive, que não podiam mais nem se aproveitar de operários que fossem mais desprovidos de conhecimentos escolares, e que os mesmos eram mais desenvolvidos intelectualmente.Pensamos que já melhorou muito, mas ainda existe essa dominação da burguesia sobre a classe operária e, o único jeito de mudar a situação, ainda é através da educação popular, que poderá transformar o homem em cidadão pensante e senhor de seu destino.
Sendo assim, perguntamos:
Que influência exercemos, nós educadores, sobre nossos alunos, levando em consideração a realidade em que vivem?
Em sala de aula, sabemos valorizar os saberes que nossos alunos trazem de casa, ou simplesmente nem os consideramos, fazendo com que sejam apenas mais uns objetos presentes na sala?
A condição humana que nosso aluno traz para sala de aula faz com que ele tenha condições de desenvolver-se igualitariamente?
A escola pública tem condições de formar cidadãos pensantes e senhores de seus destinos?
Será que o governo, realmente tem interesse em formar cidadãos pensantes e transformadores?
O que aconteceria em nosso país, se toda sua população fosse realmente escolarizada e autônoma em relação a seus pensamentos?
ECS - 4
UNIVERSIDA FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEDAGOGIA A DISTÂNCIA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
DISCIPLINA: ESCOLA CULTURA E SOCIEDADE
PROFª : VERA CORAZZA
ECS - 4
Visitando os blogs dos colegas, percebi que todos tiveram e ainda têm algumas dificuldades, porém dá para notar o crescimento a cada trabalho realizado.
Aprendi muito com meus colegas, que assim como eu são vitoriosos.
A princípio eu quase enloqueci, com tantas informações ao mesmo tempo e também com ambientes virtuais diversificados. Aos poucos fui me acostumando e percebi que as postagens em ambientes diferentes tinha um propósito, que era o de explorar novas ferramentas a fim de ampliar os conhecimentos.
ECS - 2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEDAGOGIA A DISTÂNCIA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
DISCIPLINA: ESCOLA CULTIURA E SOCIEDADE
PÓLO: ALVORADA
PROFª VERA CORAZZA
ECS - 2
VISITANDO SÍTIOS E BLOGS
Após as visitas aos sítios e blogs percebi o quanto é importante estar incluído digitalmente. Compreendi que a internet é um recurso importante na construção do conhecimento.
Visitei vários sítios e blogs, porém um em particular chamou-me a atenção é o http://quemfaz.blogspot.com/2005/12/incluso-digital.html - e achei muito interessante o projeto de inclução.
Os conteúdos da internat são de interesses variados, ensino, aprendizagem amplo. Ao mesmo tempo que passa a informação útil sobre o mundo e suas relações.
Valeu essa viagem ao mundo digital!
Atividade - 1 (versão 2)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEDAGOGIA A DISTÂNCIA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
DISCIPLINA: ESCOLA,CULTURA E SOCIEDADE
PÓLO: ALVORADA
PROFª : VERA CORAZZA
ALUNA: SUELI FONSECA DOS SANTOS
ATIVIDADE: 1
Meu nome é Sueli, tenho 39 anos.
Moro em Porto Alegre com meu marido, filho,mãe e irmãos.
Trabalho 40 horas na escola Dr. Ferreira de Abreu, no bairro sarandi. No turno da manhã, com uma 4ª série e no turno da tarde com uma 1ª série.
Faz três anos que leciono, decidi me tornar professora no final do ano de 1999, justamente na transição de um ano para o outro. Lembro que na época meu filho estava com 11 anos e a preocupação com o seu futuro era grande. Então, como todo mundo faz nessa época, comecei a fazer um balanço de minha vida e cheguei a conclução que do jeito que estava não dava para continuar. Pois eu era uma costureira, que além de ganhar pouco, não tinha estabilidade e estava com um sério problema de coluna, coisa comum na profissão de costureira.
Então, resolvi que iria fazer o magistério e exercer a profissão que sempre tive vontade.
Não foi fácil, pois não conseguia vaga à noite e então resolvi que faria o curso a tarde e trabalharia meio turno. Porém meus planos não deram certo, pois não conseguia emprego e além do filho para sustentar, o curso que eu fazia era pago. Mas eu não desisti e sempre tive o apoio da minha família, das colegas de curso e das professoras.
Tornei-me professora porque acredito que posso fazer a diferença, tenho a chance de deixar uma sementinha por onde passar, acredito que não exista o impossível.
Já passei por situações desesperadoras...e quem ainda não pasou? Logo que iniciei minha profissão foi muito difícil, a teoria é linda, mas colocá-la em prática é outra coisa!!
Mas eu sou uma pessoa persistente e decidida,e acima de tudo faço o meu trabalho com amor.
"NENHUM CAMINHO É LONGO DEMAIS QUANDO UM AMIGO NOS ACOMPANHA".
12 janeiro, 2007
ATIVIDADE 13

ESC 7
UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE DO SUL
Curso de Pedagogia Escola, Cultura e Sociedade - Turma A ?
Pólo de Alvorada
Profª Vera Corazza
Aluno: Sueli Fonseca dos Santos
Leitura; Marx e Engels Atividade: 7
ENGELS
Engels nasceu em Barmen, na Alemanha, no dia 28 de novembro de 1820, no seio de uma família protestante. Friedrich Engels foi uma pessoa que através das leituras, teve fortes influências por alguns pensadores da época. Ele encontrou nas leituras de alguns autores as bases de sua formação antropológica e humanista. Apesar de sua origens abastarda ele tinha um espírito crítico em relação à pobreza o que causa profunda mudança na sua posição política. O interesse pelas organizações das classes trabalhistas o levou a criar laços profundos com o Karl Max, com o qual elaborou o "Manifesto do Partido Comunista." O "Manifesto Comunista" é um conjunto afirmativo de idéias, de" verdades" em que os revolucionários da época acreditavam, por conterem, segundo eles, elementos científicos para a compreensão das transformações sociais. Nesse sentido, o Manifesto foi mais um monumento do que um documento... Pétreo, determinante, forte: letras, palavras, e frases que queriam ter o poder de uma arma para mudar o mundo, colocando no lugar "da velha sociedade burguesa uma associação na qual o livre desenvolvimento de cada membro foi a condição para o desenvolvimento de todos." Engels, tinha muita convicção nas suas idéias revolucionárias, tanto que contribuiu para a formação de alguns partidos socialistas. Apesar de sua saúde debilitada ele faz um esforço sobre-humano para deixar suas idéias registradas para as outras gerações. Nos últimos anos de sua vida, Engels era o maior líder do movimento operário internacional. De sua casa, em Londres, mantinha ligações com socialistas de vários países, de organizações operárias e socialistas, elaborava a estratégia da unidade do movimento operário internacional e encontrava apoio as iniciativas sobre ações revolucionárias da classe operária. Em Março de 1895 seu estado de saúde se complicou de forma irreversível em 4 de Agosto de 1895, Ã s 22 horas e 30 min., deixo existir
MARX
Karl Marx nasceu em Trier em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883. Marx apresentava uma filosofia revolucionária que procurava demonstrar as contradições internas da sociedade de classes e as exigências de superação. Na teoria marxista, o materialismo histórico pretende a explicação da história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos materiais, essencialmente econômicos e técnicos. A sociedade é comparada a um edifício no qual às fundações, a infra-estrutura, seriam representadas pelas forças econômicas, enquanto o edifício em si, a superestrutura, representaria as idéias, costumes e instituições. O que Marx mais critica foi a questão de como compreender o que o homem não é o ter consciência, nem tampouco ser um animal ético, que confere ao homem sua singularidade, mas ser capaz de produzir suas condições de existência, tanto material quanto ideal, que diferencia o homem. Para Marx os trabalhadores estariam dominados pela ideologia da classe dominante, ou seja, as idéias que eles têm do mundo e da sociedade seriam as idéias que a burguesia espalha. Marx tentou demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social, e que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria explorando os trabalhadores, ou seja, o capitalismo, de acordo com Marx é selvagem, pois o operário produz mais para seu patrão do que o seu próprio custo para a sociedade. Para Marx, a chave para a compreensão dos estágios do desenvolvimento é a relação entre as diferentes classes de indivíduos na produção de bens, para ele o dono da riqueza é a classe dirigente porque usa o poder econômico e político para impor sua vontade ao povo.
11 janeiro, 2007
ATIVIDADE - 1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEDAGOGIA A DISTÂNCIA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTA
ATIVIDADE - 1
LEITURA: JOSÉ SARAMAGO - O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA
JOSÉ SARAMAGO
De origem portuguesa, nasceu na aldeia ribatejana, no dia 16 de novembro de1922, embora o registro oficial mencione o dia 18.
Fez estudos secundá¡rios que não pode continuar por dificuldades economicas.
Seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões.
Publicou o seu primeiro livro,um romance ("Terra do Pecado"), em 1947 que foi publicado em 1966.
Em 1972 e 1973 fez parte da redação do jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino.
Pertenceu á primeira Direção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre abril e novembro de 1975 foi diretor-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.
José de Souza Saramago começou a obter notoriedade em 1982, com 60 anos, com a publicação de Memorial do Convento. Foi autor principalmente de romances, mas também tem obras de poesia,ensaios e peças de teatro.
Durante toda a vida defendeu as cores do Partido Comunista Portuguesa.
Hoje, Saramago mora em Lanzarote, nas ilhas Canárias, mas mantém um apartamento em Lisboa sua musa inspiradora.
Uma de suas obras mais conhecidas, O Ano da Morte de Ricardo Reis, transcorre em Lisboa em 1936, em plena ditadura, numa "atmosfera de realidade habitualmente evocada". Entre os personagens estão o poeta Fernando Pessoa.
A consagração de Saramago veio com a conquista do Prémio Nobel de Literatura de 1998.
Até os seus 20 e tantos anos, voltava a Azinhaga pelo menos uma vez ao ano. E quando chegava 'a aldeia, a primeira coisa que fazia era tirar os sapatos. E a última coisa que fazia, antes de regressar a Lisboa, era calça-los. Os sapatos, e a ausência deles, se tornaram um símbolo muito forte.
Não se intrressava por fantasias, mas pelo que ocorria. Sua imaginação está sempre a serviço da razão. Seus livros se caracterizam por uma imaginação forte, mas sempre usada de forma racional.
"A imaginação é o ponto de partida, mas o caminho a partir daí pertence 'a razão".
O fenômeno religioso sempre lhe interessou muito. Nunca viveu o dilema entre ser crente e não ser crente. Mas, como fenômeno histórico, a religião não poderia deixar de lhe interessar .
Ainda muito moço gostava de repetir uma idéia que não foi muito normal que os adolescentes tenham: a de que aquilo que tiver que ser dele, ás suas mãos há de chegar.
Saramago é conhecido por utilizar frases e períodos compridos, usando a pontuação de uma maneira não convencional ( aparentemente incorreta aos olhos da maioria ). Os diálogos das personagens são inseridos nos próprios parágrafos que antecedem, de forma que não existem travessões nos seus livros: este tipo de marcação das falas propicia uma forte sensação de fluxo de ausência, a ponto do leitor chegar a confundir-se se um certo diálogo foi real ou apenas um pensamento. Muitas das "sentenças" ocupam mais de uma página, usando vírgulas onde a maioria dos escritores usavam pontos finais. Da mesma, muitos dos seus parágrafos ocuparam capítulos inteiros de autores. Apesar disso o seu estilo não torna a leitura difícil, os seus leitores habituam-se facilmente ao seu rítimo próprio.
Estas caracteristicas tornam o estilo Saramago o único na literatura comtemporânea: Foi considerado por muitos críticos um mestre no tratamento da língua portuguesa.
A carreira de Saramago tem sido acompanhado de diversas polêmicas. As suas opiniões pessoais sobre religião ou sobre a luta internacional contra o terrorismo são discutidos e algumas resultam mesmo em acusazação de diversos quadrantes.Logo após a atribuição do Prémio Nobel, o Vaticano repudiara a atribuição de honraria a um "comunista inveterado".
Ao contrário de outros autores lusitanos, Saramago exige que seus livros sejam publicados no Brasil exatamente como saíram em Portugal, sem concessão destinadas a facilitar o entendimento do leitor brasileiro.
ECS 11
PEDAGOGIA A DISTÃNCIA ANOS INICIAL DO ENSINO FUNDAMENTAL
DISCIPLINA: ESCOLA CULTURA E SOCIEDADE DO PÓLO DE ALVORADA
PROFª : VERA CORAZZA
ENFOQUE TEMÁTICO: EDUCAÇÃO ESCOLAR E POLÍTICAS PUBLICAS NO BRASIL
LEITURA DA SEMANA: AKKARI, A.J. DESIGUALDADES EDUCATIVAS ESTRUTURAIS NO BRASIL: ENTRE ESTADO, PRIVATIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO IN EDUCAÇÃO E SOCIEDADE, XXII, N. 74, ABRIL 2001. P.163-189.
DESIGUALDADES EDUCATIVAS ESTRUTURAIS NO BRASIL:
ENTRE ESTADO, PRIVATIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO.
O texto foi bastante esclarecedor no que diz respeito 'a educação em nosso país, onde a escola constitui um produto social desigualmente distribuído.
Em teoria, as autoridades costumam pregar o caráter igualitário e transformador do ensino, porém na prática constatamos uma realidade bem diferente.
No Brasil ultimamente, a demanda por escolas por parte das camadas populares tem sido constante. Os poderes constituídos não tém dado 'a escola a atenção que merece. Este fato já é bastante significativo, em especial, se observarmos que a escola mais sacrificada é a destinada as crianças das camadas populares: a escola pública reduzida em quantidade e qualidade.
Naturalmente, houve avanços nos últimos anos no que diz respeito à redução da taxas de analfabetismo e 'a evolução dos níveis de escolarização, também houve um aumento no número de concluintes nos ensino médio e superior, isso se levarmos em consideração apenas os fatores quantitativos.
Um dos aspectos importantes que o texto aborda são as contradições entre o ensino público e privado no Brasil. Isso evidencia que não houve mudanças significativa no que se trata de educação qualitativa desde o Brasil colônia até os nossos dias, pois na colônia eram as novas gerações dos proprietários de terra e dos comerciantes que podiam ter acesso 'a educação, hoje quem tem acesso 'A s escolas de melhor qualidade são as gerações descendentes daqueles que possuem melhores condições econômicas, e que tém condições de pagar uma mensalidade que chega a ser maior que a despesa anual que o governo tem com o aluno do ensino público.
Outro fator de disparidade diz respeito ao salário dos educadores da escola pública em relação ao salário dos professores das escolas particulares que chegam a ser cinco vezes menor.
Contudo, resta-nos a esperança de que no futuro comecem a aparecer de fato melhorias qualitativas na nossa educação, pois isso não é nenhum favor é um direito garantido pela constituição e que o poder público, em suas diferentes esferas, deve suprir.
07 janeiro, 2007


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