12 abril, 2010

Educação



Ao realizar meu planejamento semanal lembrei do fragmento do texto: “Planejamento: em busca de caminhos” - RODRIGUES, Maria Bernadette Castro.

O texto aborda aspectos referentes a ação pedagógica,  que devem estar sustentadas por pressupostos teóricos que explicitem concepções.
Posso afirmar que meu trabalho se embasa em concepções teóricas, pois depois de tantas pesquisas e, consequentemente, contribuições importantes de pedagogos da área da educação, não tenho como não seguir uma linha de pensamento que irá nortear minha prática pedagógica.
Mas não serei demagoga em afirmar que na prática dá tudo certo, pois sabemos que cada realidade difere uma da outra e, que atualmente os problemas disciplinares, enfrentados pelos professores, estão cada vez mais tomando espaço em nossas aulas.
A maioria dos pais estão “desnorteados”, já não sabem o que fazer, dessa forma está sob nossa responsabilidade a educação primordial dos alunos, que constitui os valores morais que passam de pai para filho; através da criação.
Assim como nós, educadores, que nos adequamos a uma linha de pensamento, pois nos identificamos com esse pensar, para proporcionar uma educação de qualidade aos nossos alunos os pais precisam urgentemente repensar a sua forma de educar.
Devido a realidade das famílias cujos pais passam pouco tempo com os filhos a educação oferecida muitas vezes é repleta de proteção excessiva, cuja conseqüência é a falta de limites. Isso irá refletir em sala de aula, pois nesse espaço eles já não serão o centro das atenções e não saberão lidar com as frustrações.
Os pais necessitam de um referencial, um norte, porém antes de qualquer coisa eles precisam observar sua própria postura uma vez que a criança aprende pelo modelo do adulto, e as atitudes valem mais que palavras.
É claro que, a questão da postura e atitude também serve para nós educadores, pois segundo Paulo Freire, “Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo.”

1 comentário:

Beatriz disse...

Su, excelente reflexão. Já pensastes como poderias ajudar nessa mudança de postura? Como ajudar os pais, os alunos e tu própria?
Talvez pequenas ações integradas, juntando a todos em um esforço cooperativo possa dar resultados.
Um abração
Bea